fbpx

O que visitar no Gerês (Top 16), o único parque nacional português !

Criado em 1971, o Parque Nacional da Peneda-Gerês estende-se por uma superfície com 72 290 hectares, nas antigas províncias do Minho e de Trás-os-Montes, no Norte de Portugal e a cerca de 100 km do Porto.

O parque alberga seguramente uma centena de aldeias de granito que pouco mudaram desde a criação de Portugal no século XII.

As aldeias mais antigas mantêm-se afastadas da vida moderna. Nesses sítios, as vacas ainda são levadas por mulheres vestidas de preto pelas ruas de paralelepípedos e os criadores deixam os seus animais pastar durante vários meses.

Aviso: Este artigo pode conter links afiliados, o que significa que receberei uma pequena comissão se decidir fazer uma compra / reserva através dos meus links, sem qualquer custo para si. Por favor, leia as Advertências Legais para mais informações.

Nas zonas mais isoladas do parque ainda vivem alguns lobos, javalis, texugos, lontras, veados e cavalos selvagens.

Para além dos animais selvagens, aqui também vivem espécies domesticadas que são mais fáceis de observar como é o caso das vacas com grandes cornos, cabras e espécies de ovinos autóctones e ainda o rústico Castro Laboreiro, um cão pastor.

Além de descobrir as aldeias congeladas no tempo, ao visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês poderá também admirar as magníficas paisagens, graças aos numerosos miradouros, tomar banho numa das muitas cascatas, apreciar os vários monumentos com muitos séculos de história e mesmo relaxar numa vila termal!

Artigos que também lhe podem interessar:

Eis os sítios a visitar no Parque Nacional da Peneda-Gerês:

 1. Castro Laboreiro

Castro Laboreiro é uma aldeia (administrativamente é uma vila) com cerca de 500 habitantes localizada a uns 1000 metros de altitude e que o irá maravilhar pela sua autenticidade e beleza, tanto ao nível das paisagens como no que diz respeito aos monumentos e modo de vida dos seus habitantes!

Antes de visitar o centro de Castro Laboreiro, onde encontrará casas típicas em granito, uma igreja, um pelourinho, a Ponte Velha e o núcleo museológico (a não perder) onde poderá descobrir a história e os usos e costumes dos seus habitantes, convido-o a descobrir as ruínas do castelo de onde poderá usufruir duma das melhores vistas sobre o Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Pode ainda visitar a ponte romana de Cava da Velha, que se encontra a 3 km a sul de Castro Laboreiro, e a pequena aldeia da Assureira antes de visitar os outros sítios no parque. Esta aldeia é utilizada pelos pastores e pelos seus animais para fugirem a invernos rigorosos (neve, temperaturas negativas).

ponte-romana-de-cava-da-velha-castro-laboreiro-portugal-parque-nacional-da-peneda-geres

2. Peneda

Escondida no fundo duma ravina, encostada a um rochedo arredondado e a uma bela cascata, a Peneda oferece um espetáculo único.

A grande atração da Peneda é o Santuário da Nossa Senhora da Peneda, que começou a ser construído no século XVIII e terminou em 1875.

Segundo a lenda, em 1220 uma pastora testemunhou a aparição da Virgem Santa no local onde se encontra atualmente o santuário. Uma ermida foi construída aí no século XIII e como havia muita devoção entre a população portuguesa e espanhola, um santuário foi construído posteriormente com uma escadaria de 300 metros e 20 capelas que descrevem a vida de Cristo.

Na primeira semana de setembro, a aldeia ilumina-se com as festas de Nossa Senhora da Peneda, altura em que os habitantes e não só se juntam para assistir à procissão das velas e dançar ao som da música popular portuguesa. Este é um momento a não perder se quiser descobrir as tradições portuguesas!

3. Miradouro de Tibo

Depois da visita à Peneda e no caminho para a vila do Soajo, pare algum tempo no miradouro de Tibo, onde terá uma das mais bonitas vistas sobre o parque!

A partir daqui poderá admirar o pico das montanhas, as aldeias no fundo do vale, o santuário de Nossa Senhora da Peneda e um ribeiro.

Volte ao seu carro e pare do lado esquerdo, após 200 metros, para admirar um vale extraordinariamente belo com um rio que separa Portugal da Espanha. É um dos meus sítios preferidos no parque – em apenas 200 metros passará duma paisagem rochosa para uma paisagem verdejante e cheia de vida.

4. Soajo

O Soajo é uma vila pequena e autêntica com vistas sobre o rio Lima e conhecido pelos seus espigueiros, pela deliciosa gastronomia, pela raça de cães (conhecida como os cães de Castro Laboreiro) e pela ponte medieval da Ladeira.

Aqui poderá desfrutar duma vista fantástica sobre os campos envolventes e as caminhadas são a melhor forma para descobrir as belezas naturais desta área protegida.

Durante a sua visita, perca-se nas ruas estreitas da vila, coma num dos restaurantes (ver fim do artigo) para degustar a fantástica gastronomia local e admire as vacas com grandes cornos a pastar.

5. Lindoso

O Lindoso é uma pequena aldeia de agricultores e de pastores. Esta localidade é conhecida, sobretudo, pelo seu castelo (1278) e pelos seus 50 espigueiros dos séculos XVII e XVIII que se assemelham estranhamente a mausoléus mas com uma função completamente diferente. Estes espigueiros de granito assentam sobre pilares e têm aberturas nas laterais para arejar de forma a secar e conservar o milho.

Ao dirigir-se do Soajo para a aldeia do Lindoso, irá passar na barragem do Alto-Lindoso, a maior e mais importante produtora hidroelétrica de Portugal. Não hesite em parar por algum tempo para admirar esta que é uma das mais imponentes construções no país.

6. Cascata Portela do Homem

Situada junto à fronteira espanhola, a cascata Portela do Homem é uma das mais conhecidas no parque, sem dúvida graças ao seu fácil acesso.

Visto que esta cascata se situa na Mata da Albergaria, uma zona protegida do parque, é interdito estacionar aqui para admirar esta beleza.

A solução para admirar esta maravilha é estacionar a sua viatura na fronteira espanhola e caminhar cerca de 800 metros até ao ponto em que poderá ver a cascata.

À direita da cascata encontrará um caminho que poderá seguir ao longo de umas centenas de metros para caminhar junto ao rio e nadar longe da multidão. Este caminho irá levá-lo às minas dos Carris, abandonadas desde os anos 70 do século passado.

Atenção: todos os anos, há pessoas que se perdem ao fazer esta caminhada com cerca de 20 km. Se decidir partir à aventura, saia bem cedo pela manhã num dia com um tempo agradável e leve um GPS. A rede móvel é quase inexistente ao longo deste percurso.

 7. Mata da Albergaria – Via Romana, Geira

Aproveite o facto de ter ido ver a cascata da Portela do Homem para descobrir um dos mais bonitos sítios do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a Mata da Albergaria e a via romana (Geira).

mata-da-albergaria-via-romana-geira-parque-nacional-da-peneda-geres-portugal

Esta via romana ligava duas importantes cidades do noroeste da Península Ibérica: “Bracara Augusta“, atualmente a cidade de Braga, em Portugal, e “Asturica Augusta“, atual cidade espanhola de Astorga. Este é um percurso com cerca de CCXV milhas (~318 km).

Para visitar a mata e uma parte da via romana, siga pelo caminho que sai da cascata da Portela do Homem até encontrar uma casa à sua direita (distância: 1,5 km).

Desça pelo caminho de terra até encontrar uma pequena ponte em madeira. Olhe para a sua direita para apreciar uma das mais bonitas cascatas do parque!

Em vez de ir até à fronteira com Espanha pela estrada para regressar ao seu veículo, siga pela via romana situada à direita da cascata. Irá passar por uma pequena ponte em madeira, depois pela ponte de São Miguel (ver foto acima).

A partir deste momento, começará a subida até à Portela do Homem, onde terá deixado o seu carro.

Se desejar visitar a parte sul da Mata da Albergaria, poderá seguir pela parte acessível a carros da via romana.

Situado a 500 metros da casa de que falei em cima, o caminho em terra irá levá-lo até ao Campo do Gerês, num percurso com cerca de 5 km. O único inconveniente é que não poderá parar ao longo deste belo caminho que se encontra junto ao rio Homem.

Informação: se seguir por esse caminho no verão, saiba que terá de pagar uma taxa de cerca de 2 €, uma forma de limitar a circulação neste lugar protegido.

8. Termas do Gerês

Também conhecida como vila do Gerês, esta pequena vila, para além de ter dado o nome ao parque nacional, tem a particularidade de ter águas termais ideais para tratar de doenças hepáticas, do tubo digestivo, do sistema circulatório e também de problemas metabólicos e endócrinos.

Passeie pela rua Dr. Manuel Gomes de Almeida onde encontrará várias lojas, restaurantes (ver os meus conselhos no fim do artigo) e as termas.

Antes de sair da vila, visite o parque termal (entrada a pagar – cerca de 1 € para visitar o jardim) onde poderá alugar um pequeno barco para desfrutar do lago. No verão, o parque tem piscinas, acessíveis ao público e ideais para se refrescar nos dias mais quentes.

9. Santuário de São Bento da Porta Aberta

Em 1615, uma ermida foi construída para que os habitantes do sítio da Seara da Forcadela pudessem assistir à missa sem terem de se deslocar à aldeia do Rio Caldo.

A ermida foi dedicada a São Bento e, a partir do século XVIII, cada vez mais pessoas foram em peregrinação a esse sítio devido ao número crescente de milagres atribuídos a esse santo.

O nome dado a este sítio tem origem, segundo a tradição, no facto de as portas da antiga ermida estarem sempre abertas, servindo assim de abrigo a quem por lá passava.

Em 1880, o santuário começou a ser construído e em 1895 terminou a sua construção. Com mais de 2,5 milhões de peregrinos por ano, a igreja começou a ser pequena demais. Para poder acolher toda a gente, foi construída em 1998 uma cripta, do lado esquerdo do santuário.

Em 2015, este santuário foi elevado à categoria de basílica pelo Papa Francisco para celebrar os 400 anos de existência deste sítio.

Este sítio tem um significado especial para mim, pois desde pequeno que via a minha mãe fazer todos os anos a peregrinação no mês de agosto, no seguimento duma promessa que ela fez. Para dizer a verdade, nunca ousei perguntar-lhe (e de certeza que nunca o farei) o porquê de ter feito tal promessa de percorrer cerca de 50 km em peregrinação todos os anos.

Na minha adolescência, quis compreender o porquê de tal devoção que levava a minha mãe e outras pessoas a fazer esta peregrinação. Então acompanhei a minha mãe toda a noite por estradas campestres e por caminhos de terra pelo meio das montanhas.

Ao amanhecer e após 12 horas de marcha, chegámos ao santuário pelos jardins de São Bento, um lugar agradável para passear e fazer piqueniques. 

Desde essa noite, adotei alguns valores que vi durante a peregrinação: ajudar o próximo, mesmo que seja um desconhecido, e a perseverança para nunca desistir face à primeira dificuldade!

Nos arredores do santuário, convido-o a visitar a marina e a praia fluvial de Alqueirão, um lugar onde se poderá divertir em família.

10. Miradouro de Pedra Bela

Este miradouro é um dos locais mais bonitos para se admirar o Parque Nacional da Peneda-Gerês, sobretudo ao pôr-do-sol!

Localizado no topo da vila do Gerês, daqui terá uma vista espetacular sobre as montanhas, o rio Cávado (o rio onde se encontra a praia de Alqueirão) e a vila.

11. Cascata do Arado

A Cascata do Arado é uma das mais famosas quedas de água do parque, graças à sua beleza mas também pelo seu fácil acesso.

Localizada a 3,5 km do miradouro da Pedra Bela, deverá andar pelo caminho de terra até ao último quilómetro para chegar à Cascata do Arado.

Pode estacionar junto ao caminho de terra mas, no verão, aconselho-o a estacionar no parque situado a 300 metros da Ponte do Arado.

Para admirar esta maravilha natural, terá de subir as escadas situadas à direita da ponte.

Aproveite a sua visita à cascata para admirar as paisagens a partir do miradouro das Rocas, situado no topo dos rochedos à direita, no começo do caminho de terra (onde poderá também deixar a sua viatura, se não quiser seguir o caminho de terra).

12. Cascata de Tahiti – Fecha de Barjas – Várzeas

A Cascata de Tahiti é, sem dúvida, uma das mais bonitas do parque mas, contrariamente às outras cascatas presentes neste artigo, esta tem um acesso muito mais difícil.

Para chegar à Cascata de Tahiti, situada a 3 km da aldeia da Ermida, é preciso deixar a sua viatura antes da ponte (encontrará as coordenadas exatas no fim do artigo), depois siga um pequeno caminho à direita, situado depois da ponte e que o levará até ao ribeiro.

Terá de saltar pelas grandes pedras que se encontram no ribeiro para poder admirar esta maravilha natural. Tenha muito cuidado com a sua segurança, sobretudo se estiver acompanhado de crianças.

Antes da ponte, existe outro caminho que o levará à parte superior da cascata (cuidado para não escorregar). Se continuar por este caminho vai encontrar um portão fechado.

Há alguns anos, este caminho era uma segunda opção para chegar à cascata, mas o proprietário do terreno decidiu fechar o acesso após ser-lhe negada pelo parque nacional e pelas autoridades portuguesas a possibilidade de cobrar dinheiro pela utilização dos passadiços em madeira que ele construiu.

Informação importante: todos os anos há graves acidentes e por vezes fatais nesta cascata. Muitas pessoas utilizam a parte superior da cascata para tomar banho, mas pode ser perigoso devido às pedras escorregadias. Aconselho-o a utilizar a parte inferior da cascata (ver fotos acima) que é muito menos perigosa. Basta seguir pelo caminho situado a leste da ponte.

13. Cascata de Pincães

Situada na aldeia de Pincães, esta bela cascata merece a sua visita. De todas aquelas que eu vi, esta está no meu top 3!

Depois de deixar o seu carro na aldeia, caminhe cerca de 1 km por um caminho de terra situado junto ao canal de água que serve para regar os campos.

A outra solução é a de ser guiado pelos cães da aldeia (ou de seguir o guia que lhe ofereço no final do artigo).

Aquando da minha última visita a esta cascata, tive o privilégio de ser acompanhado por dois pequenos cães que me mostraram o caminho. Para além de me acompanharem, eles esperaram por mim enquanto desfrutava dos sítios e depois ainda me acompanharam ao carro!

14. Ponte do Diabo – Misarela

A ponte da Misarela, também conhecida por ponte do Diabo devido às crenças populares relacionadas com a religião cristã, é um sítio a não perder quando visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Construída na Idade Média e reconstruída no século XIX, após os ataques das tropas napoleónicas, a ponte de Misarela está sobre o rio Rabagão, rio que desagua no rio Cávado, fronteira natural do parque.

Apesar de esta ponte não se situar no interior do parque (por apenas 2 km de distância), seria uma pena se não fizesse um pequeno desvio para admirar esta maravilha.

Para chegar à ponte, terá de deixar o seu carro na aldeia de Sidrós ou no outro lado do rio Rabagão, no começo do caminho de terra que se situa antes da ponte da estrada que liga o parque à aldeia de Ruivães.

Aconselho-o a seguir o caminho de terra (cerca de 1 km) situado em Sidrós (coordenadas fornecidas no fim do artigo) pois assim poderá admirar a ponte de cima (ideal para tirar fotos) e o seu belo arco de 13 metros.

15. Pitões das Júnias

Pitões das Júnias é uma pequena aldeia situada a apenas 4 km da fronteira espanhola e conhecida pelo seu mosteiro beneditino construído durante o século IX.

Para além do mosteiro, Pitões das Júnias tem também uma bela cascata e um miradouro com vistas de cortar a respiração!

Depois de visitar o centro da aldeia, vá descobrir o mosteiro de Santa Maria das Júnias, situado a 2 km de distância, no fundo do vale.

Vá de carro e deixe-o no parque da cascata, situado 500 metros abaixo. Vá por um caminho de terra, depois por uns passadiços em madeira para admirar esta maravilha natural!

16. Aldeias em redor do Parque Nacional da Peneda-Gerês

Aquando da sua visita a este magnífico parque, irá passar por várias aldeias localizadas fora dos limites oficiais do parque, aldeias estas que merecem a sua visita para descobrir a autenticidade destes sítios.

Se for para o parque a partir da vila de Arcos de Valdevez, visite a aldeia de Sistelo, muito conhecida em Portugal desde que foi eleita como uma das 7 maravilhas do país (categoria aldeias).

Para os amantes de caminhadas, saiba que existe um percurso de 20 km que liga a vila de Arcos de Valdevez a Sistelo em que uma grande parte é feita em passadiços de madeira.

A outra aldeia que sugiro que visite é a aldeia de Brufe, situada a 5 km do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Aproveite a sua visita a esta aldeia para almoçar/jantar num dos melhores restaurantes situados nesta zona, O Abocanhado.

Sugestões para dormir no Parque Nacional da Peneda-Gerês

Informação importante: se visitar o parque no verão, reserve o seu alojamento com alguns meses de antecedência (no mínimo, 2 meses), porque em julho e agosto, a taxa de ocupação dos alojamentos é de 100 %.

Visita guiada ao Parque Nacional da Peneda-Gerês

Em vez de explorar sozinho estes locais, reserve esta visita guiada pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês , ideal para quem não quer alugar um carro ou quer conhecer as maravilhas deste parque sem ter de se preocupar em conduzir por estradas sinuosas.

Com saída do Porto, parta numa carrinha confortável à descoberta das localidades mais bonitas e autênticas do parque sempre rodeadas por algumas das melhores paisagens que pode encontrar no país.

Mas é, sem dúvida, a fauna e flora que fazem da Peneda-Gerês um sítio que não pode perder na sua visita ao Norte de Portugal. Não é por acaso que este parque está classificado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera. Com as informações prestadas por um guia experiente, este passeio dar-lhe-á a conhecer um pouco mais das espécies autóctones e não só!

Conheça igualmente, miradouros que oferecem as vistas mais bonitas sobre o parque bem como as cascatas mais belas onde se pode refrescar. A não perder!

Quando visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês?

Poderá visitar o parque nacional durante as 4 estações do ano, pois cada estação irá oferecer-lhe paisagens únicas.

No inverno, terá a oportunidade de admirar paisagens cobertas de neve (nos pontos mais altos do parque); na primavera, o parque transforma-se com as flores e folhas que crescem nas árvores; no verão, poderá tomar banho numa das cascatas em dias de grande calor; no outono, o parque transforma-se e oferece-lhe um espetáculo de cores!

As fotos deste artigo foram tiradas no outono – poderá ver, desta forma, o que lhe espera nesta altura do ano.

Opinião pessoal: tenho a sorte de morar a cerca de 50 km do único parque nacional português o que me permite visitar esta zona muitas vezes. Entre as quatro estações do ano, eu prefiro visitar o parque no outono e na primavera – é nestas alturas que as paisagens mais me fascinam!

O verão também é uma boa altura (sobretudo para tomar banho e aproveitar as várias horas de sol), mas o inconveniente é que há muito mais gente e é preciso ter cuidado nos dias mais quentes (sobretudo se gostar de fazer caminhadas).

  •    Número de dias necessário para visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês: 4 dias

Como visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês

Camioneta

Vila do Gerês: A empresa Hoteleira do Gerês liga Braga (desde a estação rodoviária) à vila do Gerês todos os dias.

Campo do Gerês: A empresa Transdev liga Braga (desde a estação rodoviária) ao Campo do Gerês todos os dias.

Soajo e Lindoso: A partir da vila de Arcos de Valdevez, a empresa Avic faz, no mínimo, uma ligação de ida-e-volta por dia até ao Soajo e Lindoso.

Para todos os outros destinos, convido-o a fazer as simulações dos trajetos no site Rome2Rio.

Carro / Moto / Autocaravanas

O carro é o meio de transporte que eu uso e que aconselho toda a gente que queira descobrir o parque com mais liberdade. O parque nacional tem muitas estradas nacionais que permitirão visitar facilmente a Vila do Gerês, a Portela do Homem, junto à fronteira espanhola, Soajo, Lindoso e Castro Laboreiro. Encontrará também estradas municipais em que a maioria delas são estradas com duas vias e outras estradas com apenas uma via onde será necessário conduzir devagar pois as viaturas circulam nos dois sentidos.

Para aqueles que viajam em autocaravanas, podem circular sem quaisquer problemas nas estradas nacionais, com algum cuidado nas estradas municipais e com muito cuidado nas outras pois algumas são estradas muito estreitas e têm desníveis acentuados.

Quer viaje de carro ou de autocaravana, aconselho-o a não conduzir nas ruas das pequenas aldeias (exemplo: Ermida, Pitões das Júnias), pois arrisca-se a meter-se em sítios muito apertados e com pouca margem de manobra. Na maioria dos casos, encontrará um parque de estacionamento à entrada das aldeias para facilitar a sua visita.

Parques de campismo disponíveis no Parque Peneda-Gerês:

Parque de Campismo de Lamas de Mouro

Parque de Campismo Entre Ambos-os-Rios

Parque Cerdeira

Ermida Gerês Camping

Gerês Green Park

Informação importante: as distâncias entre cada local a visitar podem parecer curtas, mas não se esqueça que conduzirá por estradas de montanha, o que significa que, às vezes, para fazer 20 km, demorará mais de uma hora. Portanto, preveja para além das visitas, pelo menos 2 horas de condução por dia.

Sugestões para comer no Parque Nacional da Peneda-Gerês

Soajo:

Saber ao Borralho tem um ambiente fantástico e serve pratos regionais excelentes, como o bife de barrosã do Minho, mas também muitos pratos de bacalhau e deliciosas sobremesas.

Informações

Horários: Aberto ao almoço e jantar. Fechado às segundas e terças.

Morada: Rua 25 de Abril, 1158, Soajo

Restaurante Videira Para além da decoração típica da região do Minho (antiga província do Norte de Portugal), este restaurante oferece uma cozinha maravilhosa com preços muito aceitáveis.

Informações

Horários: Aberto ao almoço e jantar. Fechado às quartas.

Morada: Rua 25 de Abril, 1734, Soajo

Site: página no Tripadivsor

Brufe:

O Abocanhado Localizado na pequena aldeia de Brufe, mesmo ao lado do Parque Nacional da Peneda-Gerês, este restaurante é um dos melhores para provar as especialidades regionais com uma fantástica vista sobre o vale e sobre o rio Homem.

Informações

Horários: Aberto ao almoço e jantar. Fechado às segundas.

Morada: Lugar de Brufe – Brufe – Terras de Bouro 4840-020 Brufe

Site: O Abocanhado

Vila do Gerês:

Lurdes Capela Situado na vila do Gerês, este restaurante familiar está quase sempre cheio devido à sua excelente cozinha. No menu: pratos com batatas e legumes barrados com manteiga, omeletes, carne da região (veado, vaca, javali), bacalhau, etc.

Informações

Horários: Aberto todos os dias para almoço e jantar.

Morada: Av. Manuel Gomes de Almeida, 77, 4845-067 Gerês

Festas no parque nacional Peneda-Gerês

Nossa Senhora da Peneda

Todos os anos, de 1 a 8 de setembro, tem lugar a peregrinação à Nossa Senhora da Peneda. Os dias 5 e 6 são os dias mais importantes da festa com a procissão eucarística e música popular portuguesa.

São Bento da Porta Aberta

20 e 21 de março: nesta data celebra-se a morte de São Bento, no Monte Cassino, em Itália. O dia 21 é o principal dia da peregrinação, que antigamente era o dia da sua festa.

10 e 11 de julho: é o dia da festa de São Bento.

10, 11, 12, 13, 14 e 15 de agosto: é, por tradição, a grande peregrinação a São Bento da Porta Aberta. Nestes dias, milhares de peregrinos juntam-se no santuário para cumprir as suas promessas.

Portas do parque (Posto de Turismo):

Lamas de Mouro, Mezio, Lindoso, Campo do Gerês, Paradela e Montalegre

Mapa e informações sobre as caminhadas no Parque Nacional da Peneda-Gerêshttps://natural.pt e adere-pg.pt

Central de reservas das regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerêsadere-pg.pt

Conselhos úteis para a sua visita ao Parque Nacional da Peneda-Gerês:

  1. Tenha sempre em atenção as previsões meteorológicas e evite realizar atividades em dias em que se preveja a ocorrência de chuvas, trovoadas e nevoeiros.
  2. Acima dos 800 metros acontecem, por vezes, rápidas alterações climatéricas.
  3. Opte por vestuário e calçado simples e confortável. Evite usar a cor amarela e perfume pois atrai os insetos.
  4. Leve sempre consigo água (verão ou inverno), comida e um telemóvel.
  5. Se tiver, leve binóculos e máquina fotográfica.
Clique no mapa para aceder ao Google Maps

Quer visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês? Então não hesite em reservar o seu hotel, o seu carro ou as melhores atividades passando pelos links aqui em baixo. Vai-me permitir continuar a fornecer-lhe gratuitamente dicas e guias para visitar Portugal. Obrigado!

Também lhe vai interessar: